O Governo Digital já tinha planos para a migração de serviços, porém todo o processo foi acelerado com pandemia.
Mais de 800 serviços públicos de interesse da sociedade, antes acessados somente em balcões de repartições, já foram transformados em digitais, permitindo que o cidadão os acesse de casa, pelo computador ou celular, evitando deslocamentos agora desnecessários. Desde janeiro de 2019 a Secretaria de Governo Digital (SGD) do Ministério da Economia vem realizando esse trabalho, que precisou ser agilizado com a pandemia do novo coronavírus, exigindo esforços do time que trabalha na transformação digital.
Mesmo com medidas restritivas de abertura de órgãos públicos, o acesso à serviços pela população não foi paralisado. Pelo contrário, exigiu empenho dos gestores públicos em tornar possível o uso de mais serviços por meios digitais, evitando gastos, idas e vindas desnecessárias, contribuindo para as medidas de isolamento social.

Estratégia de Governo Digital
Dos 3,6 mil serviços disponíveis hoje no portal Gov.Br, 58% já são digitais. Com a digitalização de mais 800 serviços desde janeiro de 2019, a economia prevista é de aproximadamente, R$ 2 bilhões por ano, sendo R$ 500 milhões para o governo e R$ 1,5 bilhão para a sociedade.
A economia não se reflete apenas no bolso dos cidadãos ou no caixa do governo. A digitalização dos serviços públicos também economiza por ano, 149 milhões de horas de burocracia para a sociedade. O número equivale por exemplo, a um dia inteiro de trabalho de toda a população economicamente ativa da Grande São Paulo.
Entretanto, muitos municípios estão tomando a inciativa própria de inovar e utilizar serviços digitais em seus órgãos públicos, para melhorar a vida do cidadão nesse tempo, até mesmo para seus servidores públicos. Um exemplo simples é a migração do Diário Oficial impresso para o Diário Oficial Eletrônico.
O Diário Oficial impresso é bastante usado em cidades com um número menor de habitantes, onde as mesmas tem contrato e certa afinidade com jornais locais, porém o gasto com papeis que serão distribuídos pela cidade podendo carregar bactérias e quaisquer vírus, e a demanda de tempo por dependência de terceiros acaba atrapalhando, além de não dar a certeza de que as informações chegaram a todos. O contrário do Diário Oficial Eletrônico, que pode ser acessado de qualquer lugar, através de computadores, Smartfones e tablets, e ser compartilhado como num passe de mágica por várias pessoas ao mesmo tempo.
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